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19-06-2012

Maria José França, líder concelhia do CDS/Aveiro: “Pequeno jogo político não é para nós”



Por que se candidatou à liderança do CDS/Aveiro?
Candidatei-me pela reunificação e renovação do partido. Senti que era possível, ao candidatar-me, reunir uma equipa credível e amplamente representativa da sociedade aveirense.

Que balanço faz do trabalho de Jorge Greno?
Não aceitamos mandatos para fazer balanços de mandatos anteriores. O nosso caminho é o futuro.

Jorge Greno não integra a sua lista. Por algum motivo político?
Ao que sei, tal deveu-se a uma decisão pessoal.

É candidata única, embora Paulo Marques tenha anunciado uma candidatura, que mais tarde retirou em nome da unidade do partido. Não é saudável haver projectos alternativos em debate?
É sempre saudável haver debate, mas quero saudar a postura de Paulo Marques que, em nome da unidade, retirou a sua candidatura.

António Loureiro tem sido um bom líder distrital do CDS?
Sim.

Como olhou para os episódios no seio do executivo envolvendo o seu colega de partido Miguel Fernandes, que acabou por renunciar ao mandato?
Na altura olhei, obviamente, com alguma tristeza. Mas olhando para o actual executivo, realçamos a nossa esperança e total confiança nas actuais vereadoras.

Élio Maia fez bem em retirar a confiança política e os pelouros a Ana Vitória Neves?
Em qualquer circunstância, essa decisão competiria sempre ao presidente da Camara. Todos os desenvolvimentos recentes e comportamentos públicos da vereadora em questão têm vindo a confirmar a qualidade e a justeza da decisão tomada. O CDS, tal como o fez na altura, apoiou e apoia essa decisão.

Maria da Luz Nolasco tem sido uma boa representante do CDS no executivo?
Sim.

O próximo mandato ficará marcado pelas eleições autárquicas de 2013. Tenciona manter a coligação com o PSD ou o CDS pode concorrer sozinho?
Relativamente a este assunto, há algo que damos como certo: não aceitaremos quaisquer precipitações ou antecipações. O importante para nós é definir estratégias claras de defesa e afirmação do concelho no contexto regional, no âmbito da CIRA [Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro] e a nível nacional como grande capital de distrito que somos. Retomaremos também, como linha de força fundamental, a implantação do partido no concelho e, reunidas estas condições, estaremos aptos, pensamos, a apresentar as melhores propostas aos aveirenses, seja em que cenário for. Prepararemos o processo autárquico com a calma, a tranquilidade e a serenidade que ele exige.

A coligação existe desde 2005. Faz uma avaliação positiva?
Obviamente que sim. Não há aveirense que não tenha consciência da realidade catastrófica em que a coligação encontrou a situação financeira da Camara. Se o Governo repetidamente tem pedido que se faça mais com menos, este executivo e o seu presidente tem feito o possível com quase nada. E o PS de Aveiro, hoje oposição por decisão dos aveirenses, sabe isso melhor que ninguém - o seu actual líder foi sete anos vice-presidente da autarquia e tinha obrigação de assumir as suas responsabilidades. É, no entanto, mais fácil optar pela constante crítica destrutiva, populista, demagógica e irresponsável. A maior parte das vezes fugindo ao exemplo do seu líder nacional. Lembro-me muitas vezes de uma frase de Lincoln que dizia “Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar”.

Está satisfeita com o trabalho de Élio Maia à frente da Camara?
Claramente. Aliás, só alguém com o perfil de Élio Maia, com a sua experiência e capacidade de trabalho, seria capaz de, como disse há pouco, fazer o possível com quase nada.

Acha que Élio Maia tem condições políticas para se voltar a candidatar em 2013?
Repito que prepararemos o processo autárquico com a calma, a tranquilidade e a serenidade que ele exige. Os nomes virão sempre depois das propostas - para nós sempre foi e será assim, para outros talvez não. E considero deselegante falar de algo que só o próprio poderá determinar. Esta Comissão Política Concelhia tem, para já, a responsabilidade de assumir e honrar os compromissos que o CDS assinou, garantindo a estabilidade da coligação CDS/PSD. Tudo o resto entra na esfera do pequeno jogo político, que não é para nós.

“Garrote à acção
das câmaras”

É possível saber quanto vale actualmente o CDS em Aveiro?
É tão possível saber o valor do CDS como o valor dos outros partidos. Para além disso, é preciso não esquecer a profunda raiz ideológica democrata-cristã de Aveiro e das suas gentes, o que claramente transporta o CDS para um outro patamar, muito pouco acessível a outros.

O CDS é um partido em declínio em Aveiro e no distrito?
Embora saiba que não, pelo distrito não posso falar. Quanto ao concelho de Aveiro, o CDS é um partido em claro crescimento, como atestam os resultados das últimas legislativas.

À parte as eleições autárquicas, quais os seus objectivos para o mandato no CDS?
Os nossos objectivos são de duas ordens. Por um lado, internamente apostaremos na implantação do CDS em todas as freguesias, na formação política aos militantes e autarcas do partido e na preparação do processo autárquico. Quanto aos de acção política externa, o apoio ao executivo municipal, a intervenção na defesa dos interesses de Aveiro, a todos os níveis, nomeadamente no que se refere a áreas como a saúde, educação, SCUT e isenções, ria de Aveiro e sua requalificação, acção social e reforma da administração local.

Como olha para a situação financeira do município?
Com natural e óbvia apreensão. Agora ainda mais, devido à nova lei dos compromissos. Um verdadeiro garrote à acção das câmaras municipais.

O plano de saneamento financeiro fracassou, como alega a oposição?
O plano de saneamento financeiro está em execução, como já foi sobejamente explicado pelo executivo municipal. A oposição mais não faz do que o seu papel de oposição. A oposição do PS volto a referir, neste aspecto em particular, é extremamente difícil de entender, dadas as evidentes e conhecidas responsabilidades desse partido nesta matéria, enquanto assumiu a gestão autárquica do município.

Acha que Aveiro deveria aproveitar o programa de assistência financeira criado pelo Governo?
Quanto a este assunto concreto, solicitámos já uma reunião ao sr. presidente da Câmara, para discutirmos o mesmo e apresentarmos as nossas posições. Nunca o faríamos publicamente. Aparte isso, entendemos que o executivo e o seu presidente deverão ter a autonomia suficiente para, depois de ouvidos os partidos da coligação, tomarem a decisão que entenderem mais conveniente.

A Câmara quer avançar com a concessão de uma parte substancial do estacionamento tarifado público na cidade. Jorge Greno disse recentemente que apelou a Élio Maia que adiasse a discussão alegando que o processo é “merecedor de uma discussão prudente e mais aprofundada”. Qual a sua opinião?
Relativamente a este projecto, ressalvamos que o mesmo já foi aprovado em sede própria, ou seja, em reunião de Câmara. Depois, direi que o mesmo também será objecto de conversa com o sr. presidente da Câmara na reunião que já solicitámos. Mais do que isto não direi, porque seria extemporâneo.

Concorda com o projecto já apresentado para a requalificação da avenida?
Vamos dar a nossa contribuição na altura própria e em sede própria, isto é, quando a Câmara receber o projecto das mãos da Universidade e do professor Jorge Carvalho.

Acha necessária a construção de quatro novos parques de estacionamento subterrâneo na cidade?
Como já antes respondi, falaremos sobre este assunto com o sr. presidente da Câmara na altura certa. De qualquer forma, este não é um projecto novo, antes pelo contrário. É bom que a memória das pessoas com responsabilidade não seja curta.

Qual o destino que defende para as empresas municipais? Élio Maia falou em agrupá-las todas numa única…
Agrupar numa única as que tivessem viabilidade, à luz da legislação em vigor, logicamente. Extinguir as que deverão ser extintas - uma até já foi, a EMA - e fundir as que podem e devem ser fundidas, ganhando escala, optimizando recursos e aliviando o erário municipal. Esta sempre foi a posição do CDS, não só a nível local, como a nível nacional.

Nos últimos anos, os movimentos cívicos, e em especial os Amigos d’Avenida, ganharam grande visibilidade em Aveiro. O papel destes grupos de cidadãos é importante?
O papel de todos os cidadãos, individualmente ou agrupados, é sempre importante, de destacar e respeitar. Não gosto muito de personalizar, mas se se dá tanta importância a esse movimento em concreto, o que dizer do movimento associativo do concelho de Aveiro? Cada qual terá, eventualmente, o seu papel. Não me caberá a mim julgar ou avaliar.

O que pensa da agregação de freguesias e de municípios?
O processo não é pacífico, como todos sabemos. Sobretudo, porque envolve e perturba o equilíbrio de um sistema autárquico que tem vindo a constituir-se, em inúmeras situações, como a voz de muitos cidadãos sem voz. A agregação de freguesias, porque de municípios ainda não ouvimos falar, passará, quanto a nós, por uma tomada de posição da Câmara, em absoluta consonância com as freguesias do concelho, com os partidos políticos e demais forças vivas. Cremos que desta forma se obterá um consenso quanto à posição que Aveiro, enquanto um todo, deverá transmitir. Esperemos por tal.


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